Panopea generosa, ou geoduck é uma espécie de molusco bivalve marinho, cujo nome comum provém da língua lushootseed, da tribo Nisqually. É nativa da Costa Oeste da América - nomeadamento do México. É a maior amêijoa do mundo, pesando em média 1 kg, mas podendo chegar a 5 kg e até 1 metro de comprimento. A valva pode chegar a medir 1,2 m e o sifão mais de 1 m.
Entre 1983 e 2010, o nome científico desta amêijoa foi confundido com o de uma amêijoa extinta, a Panopea abrupta (Conrad, 1849) na literatura científica.
Os geoducks são um dos organismos de maior longevidade do reino animal. O mais longo registo é de 168 anos, mas os indivíduos com mais de um século de vida são relativamente raros. A sua longevidade deve-se, entre outros motivos, a ter poucos predadores e ao facto de sugar água com plâncton pelo seu sifão, filtrando-a, e expelindo-a por um orifício separado no sifão. Os raros predadores no Alasca são as lontras-marinhas e os squaliformes, além das estrelas-do-mar, que podem atacar o sifão exposto.
Entre 1983 e 2010, o nome científico desta amêijoa foi confundido com o de uma amêijoa extinta, a Panopea abrupta (Conrad, 1849) na literatura científica.
Os geoducks são um dos organismos de maior longevidade do reino animal. O mais longo registo é de 168 anos, mas os indivíduos com mais de um século de vida são relativamente raros. A sua longevidade deve-se, entre outros motivos, a ter poucos predadores e ao facto de sugar água com plâncton pelo seu sifão, filtrando-a, e expelindo-a por um orifício separado no sifão. Os raros predadores no Alasca são as lontras-marinhas e os squaliformes, além das estrelas-do-mar, que podem atacar o sifão exposto.
O animal fica submerso na areia a uma profundidade que vai dos 20 aos 300 cm, deixando sair apenas a ponta do sifão, e passa assim toda a sua vida adulta.
Os geoducks fêmeas produzem ao longo da vida cerca de 5000 milhões de ovos, o que os torna num dos animais com potencialmente mais descendentes e um dos que produz mais ovos. Porém, os ovos apresentam alta taxa de não-eclosão e os juvenis alta taxa de mortalidade, pelo que as populações são reduzidas ou estáveis. No Puget Sound, estudos indicam que o tempo de recuperação de uma população colhida é de 39 anos.
Há toda uma indústria de exploração deste animal, sendo consumido no Extremo Oriente alegadamente pelas suas propriedades afrodisíacas, devido ao seu aspeto fálico.
Atualmente a pesca de geoduck é uma das mais regulamentadas e controladas do mundo: só se pode pescar uma certa quota anual, em determinados períodos fora da época reprodutiva, e os exemplares recolhidos deve ter um mínimo de tamanho, sendo inspecionado o conteúdo do hepatopâncreas em busca de substâncias perigosas, pois são organismos filtradores. Tanto é assim que é costume entre os pescadores colocá-los um certo tempo em recipientes com água corrente a fim de os depurar. Presentemente a venda do animal faz-se sobretudo em vivo (90% do total).
É muito popular na China, onde é tido por iguaria, sendo comido cru ou cozinhado num tipo de fondue. Na culinária da Coreia, os geoducks são comidos crus com molho picante, salteados, ou em sopas e guisados. No Japão é preparado em sashimi cru, mergulhado em molho de soja ou wasabi, sendo chamado mirugai ou mirukuigai. Sua carne tem uma consistência fibrosa e um sabor bastante umami.
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